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DAAEA - Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Avanhandava - SP
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Avanhandava [1] é o município brasileiro do Estado de São Paulo localizado a 21º27'39" de latitude Sul e 49º56'59" de longitude Oeste, estando a 428 metros de altitude e distante 467 km da capital do estado. A população é composta por 11.310 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2010, do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisa com o município de Penápolis a oeste, Barbosa a norte e Promissão a leste e sul.

Suas origens remontam a 1904 quando chegou ao local, oriundo de Franca – SP, o coronel da Guarda Nacional Antônio Flávio Martins Ferreira.  O militar adquiriu 3.500 alqueires de terra no vale do Rio Tietê, entre o Rio Bonito e o Rio Dourado e fundou o patrimônio de Campo Verde.

Em 1908, graças ao progresso alcançado, a localidade passou a Distrito Policial com o nome de Miguel Calmon. No mesmo ano, o crescimento regional fez inaugurar a estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e, no ano seguinte, a localidade foi elevada a Distrito de Paz, tendo o nome simplificado para Calmon.

“Em 1921 foi construída a primeira edificação de tijolos, produzidos no local por Ampleato da Silva Teixeira e Celso Grassi, a capela de Santa Luzia, em homenagem à Padroeira de Calmon.” Nessa época, os índios que habitavam a região pertenciam a duas grandes tribos, os Caingangues e os Coroados.

De acordo com a literatura disponível, os Coroados viveram na região desde o século XVIII. Formavam um povo guerreiro, tido como “sanguinário e feroz”, apesar de fisicamente apresentarem estatura mediana. Já os Caingangues ocupavam extensa área territorial entre o Rio Tietê em São Paulo e o Rio Ijuí no Rio Grande do Sul. Hoje a população dessa tribo é de aproximadamente 29.000 pessoas, ocupando núcleos regionais em São Paulo e nos três estados do Sul. Há registros de que os Caingangues estão entre os cinco povos indígenas mais populosos do Brasil e de que sua cultura foi desenvolvida “à sombra dos pinheirais”.

Em Calmon, Coroados e Caingangues “viviam em constantes escaramuças com os brancos colonizadores, com grandes perdas para os primeiros. Para apaziguar e catequizar as tribos, foi chamado ao local o grande indigenista da época, Coronel José Cândido Mariano Rondon. Com a criação do Município em 1925 e por sugestão do seu fundador, Calmon teve o nome alterado para Avanhandava.”

A denominação Avanhandava vem da corruptela de um termo indígena que significa “lugar onde o homem passa correndo por causa dos perigos”. Em Tupi ”awe-anhã-aba” é um lugar de forte correnteza ou, segundo Theodoro Sampaio, “aba-nhandaba” que é o lugar onde se corre para evitar perigo à navegação.

 

[1] Informações extraídas de entrevistas com autoridades e moradores do Município, e do IBGE http://-www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=350440#, em 10.11.2011 às 10h01min.

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